terça-feira, 13 de novembro de 2012

Projeto Tosco, poemas ...



Se ela dança a eu danço
Se você diz!
Vai, requebra aí então
Já comecei de forma estúpida
Um baita bobalhão

É um filme que foi visto
Com uma história bem relevante
“Da dama e do vagabundo”
Mas na real é cativante

Ele é um jovem das ruas
Dança “street” e joga basquete
Faz bagunça com os amigos
É sem futuro, um pivete

Que tenta roubar um carro
Atitude irracional
Foi pego pela polícia
Consciência imoral
Vira faxineiro de uma escola
De limpeza em geral

Ela é dançarina
Faz dança clássica e balé
Vai para a escola cedo
Tem um futuro “filé”

Mas é pressionada pela mãe
Que vive pegando no pé
De uma filha confusa
Que cada vez mais
Perde sua fé

Ela dança
Ele limpa o chão
Ela testa os alunos
Para ver se eles são bons
Ele observa de longe
Cada apresentação
Ela se cansa
De tantas tentativas em vão
Ele se apaixona
E pede atenção
Ela olha confusa
E nega com precipitação
Ele pede de novo
Esperando aceitação
Ela aceita
E a dança começa então

Entre um passo e outro
O clima muda entre eles
Ela corrige o que ele erra
Poxa perdi a rima! Azar o deles!

Ele decide estudar
A diretora se anima
Mas diz que o tecido não é seda
E a linha não é fina
Ele tem que provar sua capacidade
Pra na escola entrar
Ele se dispõe a apresentação
Com coreografia a dançar
E entre idas e vindas
E desavenças rolar
A tal dança
Ele e a bailarina
Irão apresentar

Depois do sucesso da apresentação
A diretora pensa na proposta do rapaz
E resolve aceitá-la
E dar uma chance a mais
Pois vendo a capacidade dele
Notou que o que ele faz
Não é só música e dança
Mas também é um ritmo de paz

Autor: Sergio Gerber
Professora: Wenda   

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Surgimento da Internet


Para quem conhece a Internet há menos de cinco anos, sua história poderá parecer surpreendente. Em nenhum momento dos seus primeiros anos concebeu-se o que vem acontecendo hoje. Os motivos do seu surgimento também estavam bem longe da vocação comercial que a Rede assumiu ao longo dos últimos anos.
Para compreender todas essas mudanças, é preciso voltar um pouco no tempo. No final da década de cinquenta, no auge da Guerra Fria, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos concebeu a ARPA - Advanced Research Projects Agency. Sua função era liderar as pesquisas de ciência e tecnologia aplicáveis às forças armadas. Um dos objetivos foi o de se ter a possibilidade de desenvolver projetos em conjunto, sem o inconveniente da distância física, nem o risco de se perder dados e informações de uma base destruída em caso de combate.
Assim, em 1969, foi criada a ARPANET - ARPAnetwork e em outubro do mesmo ano foi enviada a primeira mensagem remotamente, inaugurando na prática suas atividades. Durante os anos seguintes, a ARPANET foi sendo ampliada com novos pontos em todo os Estados Unidos, passando a incluir também universidades. Em 1971, surgiu o modelo experimental do e-mail (o seu primeiro software veio em 1972), ampliando a utilidade da Rede. Já em 1973, foram criadas as primeiras conexões internacionais, interligando computadores na Inglaterra e na Noruega.
O resto da década de 70 foi marcado pelo crescimento da Rede, por onde circularam mensagens enviadas até mesmo pela Rainha da Inglaterra, Elizabeth II. Também surgiram outras redes paralelas que posteriormente viriam a se unir à ARPANET. Essa união não significava em todos os casos o desaparecimento de alguma dessas redes, pois uma das premissas da ARPANET era de que ela fosse capaz de comunicar se com qualquer computador e/ou rede que houvesse. Essa premissa se mantém até hoje.
Em 1982, foi implementado o TCP/IP, protocolo padrão da Rede. No ano seguinte, toda a parte militar (que recebeu o nome de MILNET) foi separada da ARPANET. Em 1985, surgiram os primeiros domínios (.edu, .org e .gov), logo após à criação deste conceito. Também nessa época, começou a ser usado o nome INTERNET para se referir ao conjunto de redes liderado pela ARPANET. Depois da cisão com a parte militar e o uso já comum do termo INTERNET, a ARPANET se esvaziou e deixou de existir oficialmente em 1990.
Como o pressuposto da Internet é que ela seja aberta a qualquer computador ou rede que deseje se conectar, é preciso haver uma forma de tornar possível essa comunicação, pois sistemas diferentes usam computadores e linguagens diferentes. A maneira de conseguir isso foi através da criação de um protocolo de comunicação padrão, o TCP/IP. Um protocolo é uma forma de comunicação entre computadores. Usando o mesmo protocolo, sistemas diferentes conseguem estabelecer entre si a comunicação desejada.
Em 1991, surgiu a WWW, liderando uma grande mudança nos hábitos e no perfil dos usuários da INTERNET. Um grupo de cientistas do CERN - Laboratoire Européen pour la Physique des Particules decidiu tornar seu tempo de uso da Rede mais rápido, fácil e produtivo. Para isso, desenvolveram e acabaram por criar, em 1991, o serviço WWW. Na época era muito complicado e trabalhoso navegar na Internet. Somente programadores e operadores tinham capacidade para usar a Rede e mesmo para eles isso era trabalhoso e despendia tempo. Com a WWW, a tarefa de navegar tornou-se extremamente simples. Endereçamentos amigáveis e visualização clara e rápida possibilitaram ao leigo um acesso antes restrito a especialistas.
Para navegar nesse novo sistema, foi criado um novo tipo de software, conhecido como browser ou navegador. O primeiro a ter grande impacto foi o Mosaic, liderado por M. Andreeseen, que mais tarde fundaria a Netscape Communications Corporation. O Mosaic se espalhou por milhares de usuários, tornando a WWW conhecida rapidamente, o que levou à multipligação da quantidade de home-pages disponíveis. Com essa multiplicação, mais usuários aderiram, criando um ciclo de crescimento da ordem de 300% ao ano, nos cinco primeiros anos de sua existência.
Com essa explosão e a facilidade de uso, começaram a surgir os usuários de fora das universidades: empresas e pessoas físicas. É quase incontável a quantidade de novos negócios que surgiram e continuam a surgir com os nichos criados pela explosão da WWW. O melhor campo para se observar é o de software. Empresas surgiram da Rede e para a Rede, como a Netscape . Seu primeiro produto foi o browser Netscape Navigator, o qual, com o tempo, superou o antigo Mosaic, e mantém uma posição de destaque num mercado com vários concorrentes.
A estrutura de acesso antes da WWW foi originalmente projetada para membros de centros de pesquisa e universidades. A maior parte das conexões era feita dos próprios centros e laboratórios das universidades, e as que eram feitas de outros locais (casas, escritórios etc.) usavam linhas telefônicas e eram perfeitamente suportadas pela estrutura existente. Porém, com milhares de novos usuários, uma nova estrutura precisou ser montada para complementar a existente. É onde entram os provedores de acesso. Essas empresas têm uma conexão permanente (geralmente de grande capacidade) e modems ligados a linhas telefônicas, disponíveis em grande número para prover acesso aos seus usuários. Mais adiante será explicado em detalhes o funcionamento dos provedores e seu papel no crescimento da Internet.
Além do surgimento de empresas como a Netscape, as tradicionais empresas de informática voltaram seus olhos para esse novo mercado. Algumas mais rapidamente, como a Sun Microsystems, Inc. , cheia de inovações para a Web, como a linguagem JAVA, ou a Cisco Systems, Inc. , produzindo um dos principais equipamentos utilizados na Internet, os roteadores, que muito ajudaram a rápida expansão da Rede. Outras empresas foram mais lentas, como a gigante Microsoft Corporation . Bill Gates, seu fundador e ex-presidente, chegou a chamar a Internet de "uma bagunça sem real potencial de negócios".
O fato é que a Internet chegou a ser um fenômeno de massa, com milhões de usuários espalhados pelo mundo, movimentando milhões de dólares em comércio eletrônico. Há vários fatores que colaboraram com isso, um deles é o fato de a tecnologia Internet ser barata (até por ter sido desenvolvida em grande parte em Universidades e outros centros de pesquisa) e aberta, tendo sido rapidamente incluída em todos os sistemas operacionais. Aplicações que antes eram onerosas (exigindo soluções proprietárias e desenvolvimento específico), com a tecnologia Internet se tornaram bem mais baratas, inclusive pelo maior número de usuários para ratear os custos.
No final do século, a Internet mantém taxas de crescimento altíssimas e novos negócios surgem a cada momento. O que é novidade hoje, amanhã poderá ser apenas uma lembrança ou tornar-se uma idéia bem sucedida e adaptada à rotina da Rede. É muito difícil se prever exatamente como será o futuro da Internet, mas uma coisa é certa: a Rede terá um impacto cada vez maior na sociedade, em todo o mundo. 

Desenvolvimento da Internet


Foi somente no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a população em geral. Neste ano, o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu a World Wide Web, possibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e visualmente interessantes. A partir deste momento, a Internet cresceu em ritmo acelerado. Muitos dizem, que foi a maior criação tecnológica, depois da televisão na década de 1950.
A década de 1990 tornou-se a era de expansão da Internet. Para facilitar a navegação pela Internet, surgiram vários navegadores (browsers) como, por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator.O surgimento acelerado de provedores de acesso e portais de serviços on line contribuíram para este crescimento. A Internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. Os estudantes passaram a buscas informações para pesquisas escolares, enquanto jovens utilizavam para a pura diversão em sites de games. As salas de chat tornaram-se pontos de encontro para um bate-papo virtual a qualquer momento. Desempregados iniciaram a busca de empregos através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por e-mail. As empresas descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus lucros e as vendas on line dispararam, transformando a Internet em verdadeiros shopping centers virtuais.
Nos dias atuais, é impossível pensar no mundo sem a Internet. Ela tomou parte dos lares de pessoas do mundo todo. Estar conectado a rede mundial passou a ser uma necessidade de extrema importância. A Internet também está presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais, possibilitando acesso as informações e notícias do mundo em apenas um click.

A febre das redes sociais
A partir de 2006, começou uma nova era na Internet com o avanço das redes sociais. Pioneiro, o Orkut ganhou a preferência dos brasileiros. Nos anos seguintes surgiram outras redes sociais como, por exemplo, o Facebook e o Twitter.

Os sites de compras coletivas
A partir de 2010, um novo serviço virou febre no mundo da Internet. Conhecidos como sites de compras coletivas, eles fazem a intermediação entre consumidores e empresas. Estes sites conseguem negociar descontos para a venda de grande quantidade de produtos e serviços. Os consumidores compram cupons com 50% de desconto ou até mais. Os sites que mais se destacam neste segmento são: Peixe Urbano e Groupon.

Você sabia?
- Os browsers (navegadores de Internet) mais usados na atualidade são:
- Internet Explorer
- Firefox
- Ópera
- Google Chrome

Aplicação dos recursos de informática na educação


informática com acesso à Internet, softwares educacionais e programas básicos (editores de texto, programas de edição de imagens e apresentações, planilhas de cálculo, etc). Porém, basta ter os recursos? Como utilizá-los de maneira a garantir o desenvolvimento do aluno? Estas são apenas algumas questões levantadas por educadores brasileiros.

Em primeiro lugar, temos que partir do princípio de que o computador é apenas uma ferramenta. Sozinho, não é capaz de trazer avanços educacionais. Uma escola que resolve utilizá-lo como recurso didático necessita de bons professores, preparados e treinados, para utilizar os recursos oferecidos por este sistema tecnológico de forma significativa.

Colocar qualquer software para os alunos usarem não gera aprendizado. É importante que a escola tenha um projeto pedagógico que envolva a utilização do computador e seus recursos. O aluno não pode ser um mero digitador, mas sim, ser estimulado a produzir conhecimentos com o uso do computador. Neste sentido, o professor deve agir como um orientador do projeto que está sendo desenvolvido.

O uso da Internet também é um caso importante. De nada adianta pedir para um aluno fazer uma pesquisa na Internet sem as devidas orientações. Cabe ao professor instruir os alunos para que estes não façam simples cópias de textos encontrados em sites. Apenas copiando, os alunos não vão aprender. As orientações devem ser no sentido de como elaborar uma pesquisa, como encontrar sites confiáveis, como gerar conhecimentos com o material pesquisado, etc.

Outro ponto importante é o incentivo à criação. O aluno não deve ser colocado de forma passiva diante do computador. As ferramentas tecnológicas devem servir de base para a criação. Uma planilha de cálculos, por exemplo, pode ser usada para um trabalho de Matemática com dados estatísticos, criando fórmulas e gerando gráficos. Um editor de textos pode ser usado para a criação de um jornal com notícias e informações sobre o conteúdo de uma disciplina. Um programa de apresentação (PowerPoint) apresenta inúmeras possibilidades na elaboração de aulas com imagens, sons e outros elementos multimídia.

O importante ao utilizarmos recursos de informática na sala de aula, é não transformar a máquina na principal figura educacional. Professores e alunos devem assumir o papel de principais personagens e usar criatividade, raciocínio e atitudes ativas para a produção do conhecimento. Somente desta forma, o aluno estará se preparando para o mercado de trabalho e para a vida.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Leituras para o vestibular


UFSC/2013
1.       Amar, verbo intransitivo de Mário d Andrade, editora Agir
2.       Beijo no asfalto de Nelson Rodrigues, editora Nova Fronteira
3.       Capitães de areia de Jorge Amado, editora Companhia das Letras
4.       Ecos do porão de Silveira de Souza, editora da UFSC
5.       Geração do deserto de Guido Wilmar Sassi, editora Movimento
6.       Memórias de um sargento de  milícias de Manoel Antônio de Almeida, NUPILL/UFSC, esta obra está disponibilizada na literatura digital/UFSC e na biblioteca nacional digital
7.       Memórias sentimentais de João Miramar de Oswald de Andrade, editora Globo
8.       Poesia Marginal de diversos autores, editora Ática
UDESC 2013/1
1.       Amar, verbo intransitivo de Mário d Andrade, editora Agir
2.       Beijo no asfalto de Nelson Rodrigues, editora Nova Fronteira
3.       Capitães de areia de Jorge Amado, editora Companhia das Letras
4.       Ecos do porão de Silveira de Souza, editora da UFSC
5.       Geração do deserto de Guido Wilmar Sassi, editora Movimento
Observações:
·         É fundamental a leitura integral das obras;
·         Faz-se necessário o conhecimento do contexto social, cultural, histórico e estético das obras relacionadas;
·         A leitura reflexiva dessas obras desenvolve a capacidade de análise e interpretação de textos e a identificação das características dos diversos gêneros literários.

BOA LEITURA!